SMPC-GTF de Vila Nova de Cerveira
Os Técnicos dos Gabinetes Técnicos Florestais desempenham funções no âmbito do Planeamento Municipal da Defesa da Floresta Contra Incêndios desde 2005. Desde então, são várias as acções que visam a prevenção estrutural contra incêndios.
Os Municípios da região,através dos seus técnicos têm vindo a planificar, projectar a estratégica rede de pontos de água, os quais têm sido objecto de intervenções visando a sua necessária manutenção e adaptação aos meios aéreos .
O Alto Minho foi pioneiro em acções de fogo controlado, mediante a iniciativa do ilustre Eng.º Moreira da Silva. Desde 2009 o uso do fogo técnico tem tido um papel cada vez mais importante na gestão de combustíveis, no melhoramento de pastagens, no controlo de infestantes e na gestão cinegética.
Hoje, todos os técnicos dos GTF's do Alto Minho encontram-se devidamente formados para levarem a cabo a missão pública do uso do fogo técnico, mediante o importante apoio das diversas equipas de combatentes da região: bombeiros, sapadores florestais, GIPS, entre outras.
São já as centenas de hectares de faixas de gestão de combustíveis executadas, bem como centenas de quilómetros de rede viária beneficiada, ao abrigo dos Planos Municipais de Defesa da Floresta Contra Incêndios, em vigor desde 2007.
Os Gabinetes Técnicos Florestais do Alto Minho destacam-se pela intensa dinamização, inter-cooperação, acções integradas e por uma política regional de intermucipalidade, com vista a aumentar a eficácia e a redução de custos. Contudo ainda há muito para fazer, mas os seus técnicos operacionais, estão prontos para os novos desafios.
"É uma redução menor do que aquela que chegamos a temer", disse o mesmo responsável.
A Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC) vai investir 45 milhões de euros nos meios aéreos e 17 milhões de euros no dispositivo terrestre, num total de 62 milhões de euros, sendo que esta verba não contempla o custo correspondente aos meios da Autoridade Florestal Nacional, do Grupo de Intervenção de Protecção e Socorro (GIPS) da GNR, nem de cada uma das autarquias.
A fatia de leão desta poupança (10 milhões de euros) diz respeito ao menor número de meios aéreos afectos aos dispositivo - 41 contra 56 do ano passado -, embora o Governo garanta que não estará em causa a eficácia do combate aos incêndios.
"Tendo sido necessário prescindir de meios aéreos, prescindimos daqueles que nos ofereciam menos capacidades", afirmou Vasco Franco.
Este ano, o Governo não vai contratar os habituais Canadair, "muito antigos e que, no ano passado, tiveram uma alta taxa de inoperacionalidade", sublinhou o mesmo responsável.
Na passada sexta-feira, foi aberto o concurso público internacional para a contratação de aviões anfíbios, cuja capacidade de transporte de água é de cerca de metade dos primeiros.
"São aviões mais pequenos, o que lhes permite abastecer em espaços água mais pequenos, o que faz com que os intervalos de descarga sejam melhores", explicou o presidente da ANPC, major-general Arnaldo Cruz.
No que diz respeito aos meios terrestres, na fase Bravo (de 1 a 30 de Junho) há uma redução de 3%, na fase Charlie (entre 1 de Julho e 30 de Setembro) de 8%, sendo que na fase Delta (de 1 a 15 de Outubro) a diminuição é "residual".
O comandante nacional da protecção civil, Vaz Pinto, confessou que esperava "trabalhar com um dispositivo mais alargado do que o actual".
Fonte: Jornal de Notícias
Foto: http://www.bombeiros.pt
«O combate a incêndios não se faz só com os meios aéreos. Apostamos muito no princípio de que o combate a incêndios é uma consequência da falta de medidas de prevenção», disse Ricardo Ribeiro à Agência Lusa.
Questionado sobre a redução, este ano, dos meios envolvidos no combate aos incêndios, anunciada pela Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC) e justificada pela «necessária contenção da despesa pública», o responsável disse ser «sempre preocupante».
«Apelamos que, em compensação a essa realidade que toda a gente compreende que é consequência da crise orçamental que o país vive, o Governo, as câmaras municipais, os proprietários dos terrenos, nomeadamente os agricultores e as associações de agricultores, e a Autoridade Nacional Florestal percebam que com menos meios há a necessidade de aumentar a fiscalização e as medidas de prevenção para diminuir o número de ignições», sublinhou.
Relembrando que todos os anos apela ao «aumento do enfoque dos decisores nas medidas de prevenção», Ricardo Ribeiro defendeu que «este ano, dada a realidade orçamental, é fundamental investir-se neste trabalho que antecede o tempo mais crítico dos incêndios».
«Se tal não acontecer, prevejo que a gente venha a ter problemas graves», alertou.
De acordo com a Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC), o dispositivo especial de combate a incêndios de 2011 será constituído, na fase mais crítica de fogos (fase Charlie, entre 1 de Julho e 30 de Setembro), por 41 meios aéreos (34 helicópteros médios e ligeiros para ataque inicial, cinco helicópteros pesados e dois aviões médios anfíbios para ataque ampliado), segundo a ANPC.
Quanto aos meios terrestres, o dispositivo incluirá nesse período 9.210 elementos, 2.197 equipas, grupos ou brigadas das diferentes forças e serviços envolvidos e 2.019 viaturas, além de 12 máquinas de rasto, cedidas pela Autoridade Florestal Nacional.
Em 2010, estiveram operacionais na fase Charlie 9.985 elementos, 2.177 veículos e 56 meios aéreos.
Lusa/SOL
As equipas são coordenadas pelos Coordenadores de Prevenção Estrutural (CPE) Eng.º António Vivas (EFC 1), Eng.º Edgar Bragadas (EFC 2) e Eng.º Eduardo Carvalho (EFC 3). A coordenação no distrito de Viana do Castelo das acções de fogo controlado é da competência do Mestre Ivo Gomes (CPE de Viana do Castelo).
Estas equipas encontram-se dotadas de equipamento adequado, como sejam viaturas equipadas com kit de intervenção e equipamentos de protecção individual, para a realização e apoio às acções de fogo controlado.
A apresentação decorreu no Salão Nobre da Sede da Junta de Freguesia de Covas, na presença do Comandante Distrital Tenente-Coronel Paulo Esteves, do Presidente da Junta de Freguesia Dr. Rui Esteves e contou ainda com 3 técnicos da empresa NATUTECNÍA (Elementos das EPRIF's da Galiza), os técnicos do SMPC/GTF de Vila Nova de Cerveira, dos GTF's de Valença, de Caminha, de Viana do Castelo e de Paredes de Coura, assim como o representante dos Bombeiros Municipais de Viana do Castelo, da Corporação de Bombeiros Voluntários de Vila Nova de Cerveira e as equipas de Sapadores Florestais de Valença (SF 19-111) e de Vª Nª de Cerveira (SF 20-111).
Após a reunião de apresentação procedeu-se ao “briefing” para a estruturação da acção de queima prevista, cujo objectivo foi a eliminação de pontos críticos com vista à protecção do povoamento florestal do baldio de Covas e do lugar de Vilares. Igualmente, da parte da tarde levaram-se a cabo acções de queima para protecção do lugar de Tojal, na Freguesia de Arga de Cima, Concelho de Caminha.
Esta primeira acção conjunta no Alto Minho demonstra a necessidade de integração dos técnicos dos GTF's da região que se encontram em fase final de formação em fogo controlado (promovida pelo Governo Civil de Viana do Castelo). Salienta-se a importância, dado o papel dos técnicos dos GTF's na organização e na preparação das parcelas para posteriormente serem sujeitas à acção integrada de queima, com a participação de elementos oriundos de diversas entidades. Para além da preparação das parcelas, os técnicos dos GTF's assumiram a organização dos meios, a análise da prescrição e comportamento do fogo, bem como a acção de queima, sob a supervisão e coordenação dos responsáveis das EFC's da AFN.
A integração dos técnicos municipais, sapadores florestais, bombeiros e técnicos da AFN neste trabalho conjunto, contribui para o trabalho de preparação para o Período Crítico, como formação e na aproximação dos diversos intervenientes no combate a incêndios; bem como para a necessária gestão de combustíveis com vista ao aumento da resiliência aos incêndios florestais , cuja acção conjunta e de cooperação pública permite a sua aplicação a custos muito mais reduzidos e de maior eficácia para o Alto Minho.
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