terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Aplicação GIS para elaboração da Carta de Perigosidade


A ESRI disponibiliza aos técnicos florestais uma ferramenta para a elaboração da Carta de Perigosidade - o AFN POM Tools.


O AFN POM Tools implementa o modelo conceptual de risco adoptado pela Autoridade Florestal Nacional (AFN), por forma a automatizar o cálculo dos mapas de probabilidade, susceptibilidade e perigosidade e auxiliar no cálculo do mapa final de risco de incêndio florestal.


A cartografia resultante da análise pode ser representada de forma automática num layout preparado para o efeito, com a simbologia e composição dos elementos do mapa, em conformidade com as indicações dadas pela AFN. Permite ainda identificar a entidade geradora da cartografia (nome e logótipo) e a data de produção do mapa.
O sistema AFN POM Tools é disponibilizado gratuitamente para clientes da Esri Portugal com software Esri em garantia ou com contrato de manutenção activo

Para ter acesso a esta aplicação, poderá faze-lo através do seguinte link:
http://www.esriportugal.pt/solucoes/solucoes-verticais/afn-pom-tools/

Tributo aos Combatentes

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

É preciso acreditar na floresta!!!

Não vai longe o tempo em que o Homem necessitava da floresta para sobreviver. As propriedades eram heranças de gerações produtoras onde os nossos avós tratavam carinhosamente da floresta, limpavam, recolhiam gravalha, roçavam o mato, compunham o terreno por causa das chuvas, tratavam das plantas.
Conheciam pé a pé cada uma das árvores que tinham. Quando precisavam de dinheiro ou porque um filho ia casar, ou porque era necessário reparar o telhado da casa, custos que não se esperavam, então cortava-se o pinheiro mais grosso.
Os serviços florestais eram um saudoso exemplo de operacionalidade. Faziam plantações massivas, pontes, caminhos, estradas e obras hidráulicas. Existiam brigadas que trabalhavam na floresta dia após dia e guardas florestais que conheciam o território como mais ninguém e faziam cumprir as regras existentes, habitando ali, em suas casas mesmo no meio da floresta.
Havia floresta, havia trabalho, havia saber, conhecimento, técnica e sobretudo acreditava-se, havia fé na floresta.

Hoje, como diz o povo, as coisas estão pretas. Pretas do fogo, de cinzas, de doenças, da sombra das acácias, das plantas nefastas e invasoras.
Preta está a floresta, triste e só por ninguém a trabalhar, de ninguém investir.
As propriedades são inúmeras e de pequenas dimensões, com muitos proprietários e alguns desconhecidos, o seu cadastro é inexistente, as suas delimitações são confusas e provocadoras de muitos conflitos.
Os incêndios, as espécies invasoras, as doenças e a baixa rentabilidade, a baixa participação do Estado nos apoios existentes, acompanhados de desinteresse e desmotivação dos investidores e dos proprietários, são factores que levam o Homem a deixar desmoronar a importância e a vida da floresta.
Os riscos, os lobbies, as frustrações acumuladas, sucessivos e inconsequentes planos e legislação não permitem vermos a situação melhorar e a progredir provocando desânimo e tristeza.

Mas temos de acreditar e continuar a trabalhar na floresta em Portugal! Afinal, são 38% do território nacional, quase todo ele à espera da mudança de atitudes do ser humano. Para isso precisamos das ninfas, das musas e dos gnomos da floresta. Precisamos do O2, precisamos da madeira, do papel, da cortiça, do mel e dos cogumelos. Precisamos da água, do verde, dos tons avermelhados e quentes dos carvalhos, dos amarelos dos castanheiros e do aroma dos eucaliptos. Precisamos de bicicletas nos montes, de turistas nos trilhos, precisamos de casas de abrigo. Precisamos do lobo e do lince, da perdiz e do garrano do mesmo modo que precisamos do canto das aves.
Isto sim, é acreditar, é ter fé.

Somos um país florestal, um país em crise, e em crise está também a floresta.
Precisamos de mudar, de crescer neste mundo turbulento, também ele em crise. Devemos aproveitar o que temos e investir para termos mais, o que implica mudar de mentalidade para se agir e realizar.
Devemos começar pela propriedade. É preciso cadastro, registo, alteração fiscal e sobretudo emparcelamento da propriedade ao nível do investimento florestal. É preciso agrupar com áreas mínimas razoáveis e menos burocracia.
Podemos continuar pelo investimento. É imperioso investir na gestão e arborizar muito mais. Precisamos de produção, de exploração florestal adequada, de sustentabilidade, de infra-estruturas, prevenção e planeamento. Precisamos de ajustamentos de natureza fiscal e seguros florestais.
Precisamos de diversificar, produzir outros produtos da floresta, e explorar mais o recreio, o desporto, o lazer e o turismo.
Precisamos de profissionalismo, de formação, de iniciativa, de incentivos ao investimento, de motivação, de unir esforços.
E podemos acabar pelos parceiros, pelas entidades envolvidas. Precisamos de todos, juntos podemos fazer mais e melhor.
Precisamos dos técnicos e dos cientistas, dos florestais, dos advogados, economistas, ambientalistas e biólogos para inovar, aproveitar as novas tecnologias, melhorar a gestão e rentabilizar.
Precisamos das autarquias locais e dos políticos para planear o território de uma forma integrada, aos níveis municipal e intra-municipal e ajudar na estruturação da propriedade e na boa gestão dos espaços florestais públicos e comunitários.
Precisamos das associações para reestruturar a propriedade privada e melhorar o ordenamento e a gestão. Precisamos da vida dos proprietários e empresários.

Destes, precisamos de coragem e iniciativa. Precisamos de uma política florestal, escorreita de regras e sobretudo com resultados. Precisamos de apoio ao investimento florestal, assim como de novas políticas de investimentos e de gestão.

Enfim, há que ter fé, acreditar.
A floresta é importante para Portugal, para o nosso futuro. É produção, protecção, conservação e recreio. E é biodiversidade, ambiente e sumidouro de carbono. Deve também ser ordenamento do território, mosaicos, prevenção, infra-estruturação.
Floresta é silêncio e música, são cores que se misturam, são aromas que se cruzam, arbustos que picam e pedras macias. São cavalos perdidos, água que brilha e o sol que ilumina. É energia e paz.
Floresta é tudo isto, por isso acredito, tenho fé. É esta a floresta que me faz mover.



Fonte: REVISTA TER da EPATV – Escola Profissional Amar Terra Verde

TVGalicia apresenta Jornada de Fogo de Supressão de VN Cerveira

Jornada Teórico-Prática de Fogo de Supressão em Vila Nova de Cerveira. Acção promovida pelo Município de Vª Nª de Cerveira, através do SMPC/GTF e ministrada pela Consultoría Natutecnia.  
Ver a partir de 1:23:40!


sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

O Trabalho dos Sapadores Florestais

Instituto de Meteorologia divulga previsões para um mês

Fonte: 2012-02-24 (IM)

O Instituto de Meteorologia, I.P., prosseguindo na sua política de difusão de informação orientada para os interesses e necessidades dos cidadãos e operadores económicos e sociais, dá início à edição no seu Portal de previsões mensais para o território do continente.

Estas previsões, atualizadas semanalmente, são baseadas em resultados apurados pelo Centro Europeu de Previsão a Médio-Prazo (ECMWF) e têm um caráter probabilístico, pelo que como tal deverão ser tomadas pelos utilizadores.

Contrariamente às previsões de curto e médio-prazo (até 15 dias) que resultam do processamento de modelos determinísticos que tomam por referência as condições iniciais da atmosfera e simulam os fenómenos meteorológicos que ocorrerão pela dinâmica física dos vários elementos em presença na interação atmosfera-terra-oceano, estas previsões constituem-se fundamentalmente em cenários que procuram antecipar as condições médias da atmosfera para o longo-prazo, i.e., para o período de um mês.

Por essa razão, embora apresentem limitações de predictibilidade, poderão estas previsões fornecer aos seus utilizadores uma caraterização de alguns parâmetros meteorológicos suscetível de enquadrar decisões de médio e longo prazo, conferindo-lhes sempre uma interpretação que leve em conta o grau de probabilidade que apresentam.

Poderá mesmo acontecer em muitas situações que a previsão de longo-prazo não possa fornecer um sinal estatisticamente forte para ser considerado, pelo que nesses casos a informação carece de ser reavaliada em futuras atualizações da previsão.

Porque este produto oferece algumas reservas de leitura e interpretação ao universo indiferenciado dos utilizadores da informação do IM, o mesmo tem vindo somente a ser disseminado a clientes especializados que beneficiam do apoio interpretativo dos serviços do Instituto. A sua divulgação generalizada a partir de agora obriga o IM a informar que não se responsabiliza pela utilização das previsões de longo-prazo na base dos resultados apresentados no Portal e particularmente por quaisquer danos ou prejuízos que eventualmente daí resultem.


Consulta a página da previsão a longo prazo

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Despacho n.º 2642/2012 – Delegação de Poderes

Abaixo transcreve-se parte do texto do Despacho nº 2642/2012 do Diretor Regional de Florestas do Norte, Eng.º Rogério Paulo Rodrigues Rodrigues, Diário da República, 2.ª série — N.º 39 — 23 de fevereiro de 2012, o qual delega competências aos Directores das UGF's do Norte e ao Chefe de Equipa Multidisciplinar da Defesa da Floresta do Norte.

Autoridade Florestal Nacional
Despacho n.º 2642/2012


I — Por despacho do Diretor Regional de Florestas do Norte, Eng. Rogério Paulo Rodrigues Rodrigues, de 10 de janeiro de 2011 e ao abrigo do disposto nos artigos 35.º e 36.º do Código de Procedimento Administrativo, e do artigo 6.º da Lei n.º 2/2004, de 15 de janeiro, com as alterações introduzidas pela Lei n.º 51/2005, de 30 de agosto, e no uso dos poderes que lhe foram conferidos pelo Despacho n.º 277/2012 do Vice -Presidente da Autoridade Florestal Nacional, publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 07, de 10 de janeiro:
1 — Delega e subdelega nos Gestores Florestais, cargos de Direção Intermédia de 2.º grau da Unidade de Gestão Florestal do Barroso e Padrela, Eng. Mário Rui Gonçalves Duro, da Unidade de Gestão Florestal do Tâmega, Eng. António Manuel Vilela Martinho, da Unidade de Gestão Florestal do Minho, Eng. Rui Alexandre Carvalho Batista, da Unidade de Gestão do Douro, Eng. João Paulo Calçada Duarte, e da Unidade de Gestão Florestal do Nordeste Transmontano, Eng. Graça Maria Gonçalves Barreira Andrade, as competências para a prática dos atos abaixo descritos na área de atuação das correspondentes Unidades de Gestão Florestal:


a) Assinar todo o expediente e correspondência de serviço, com exceção da dirigida a Órgãos de Soberania, Membros do Governo e respetivos Gabinetes e, ainda, a titulares de cargos de direção superior de quaisquer serviços da Administração Central e da que constitua matéria reservada dirigida a instituições comunitárias e internacionais;
b) Autorizar deslocações em serviço dentro do território nacional, em qualquer meio de transporte com exceção de avião e viatura própria, bem como o processamento dos correspondentes abonos ou despesas com a aquisição de bilhetes ou títulos de transporte e de ajudas de custo, antecipadas ou não;
c) Gerir os equipamentos afetos à respetiva unidade orgânica;
d) Justificar ou injustificar faltas;
e) Autorizar o gozo e a acumulação de férias e aprovar o respetivo plano anual;
f) Autorizar o abono do vencimento de exercício perdido por motivo de doença;
g) Autorizar a inscrição e participação do pessoal em congressos, reuniões, seminários, colóquios, cursos de formação em regime de autoformação ou outras iniciativas semelhantes que decorram em território nacional quando não importem custos para o serviço;
h) Autoriza o pessoal a comparecer em juízo quando requisitado nos termos da lei de processo;
i) Autorizar, nos termos da lei, a condução de viaturas oficiais por trabalhadores afetos às respetivas unidades orgânicas desconcentradas, em deslocações de serviço dentro do território nacional;
j) Exercer todas as competências e demais poderes relativos a procedimentos de constituição, alteração e extinção das Zonas de Intervenção Florestal, nos termos do Decreto -Lei n.º   27/2005 de 5 de agosto, na redação introduzida pelo Decreto -Lei n.º 15/2009, de 14 de janeiro, com exceção das competências estabelecidas nos artigos 11.º, n.º 1 e 12.º, n.º 4 do citado diploma legal;
k) Exercer as competências estabelecidas no artigo 27.º, n.º 1 do Decreto -Lei n.º 127/2005 de 5 de agosto, com a nova redação introduzida pelo Decreto -Lei n.º 15/2009, de 14 de janeiro;
l) Autorizar, nos termos da legislação em vigor, os projetos de arborização com espécies de rápido crescimento;
m) Autorizar, no âmbito dos processos relativos a espécies protegidas, nomeadamente sobreiro e azinheira, os pedidos de podas, a extração antecipada de cortiça, a exploração em talhadia e o abate de árvores decrépitas, doentes, ou das que estejam em excesso de densidade ou, ainda, das que embora apresentando estado vegetativo capaz, e não inseridas em povoamentos, as circunstâncias assim o recomendem;
n) Autorizar, nos termos da lei, através de fundo de maneio, a realização de despesas com aquisição de bens e serviços de uso corrente, de caráter imprevisível e urgente, e até ao limite máximo de €500,00 (quinhentos euros), líquidos de IVA;
o) Autorizar a alienação de material lenhoso por venda direta, de acordo com o estabelecido no ponto 6 do Despacho n.º 36/2011, de 25 de abril;
p) No âmbito do regime jurídico da gestão dos recursos cinegéticos e do exercício da atividade cinegética, aprovado pelo Decreto –Lei n.º 202/2004, de 18 de agosto de 2004, na redação em vigor:
i) Autorizar a captura de exemplares de espécies cinegéticas, seus ovos ou crias, desde que para garantir um adequado estado sanitário das populações, o repovoamento ou reprodução em cativeiro;
ii) Autorizar os aparcamentos de gado, bem como, praticar todos os atos inerentes à sinalização dos mesmos;
iii) De acordo com as orientações da DURPROS, determinar inspeções a zonas de caça concessionadas para avaliação do cumprimento das obrigações a que as mesmas estão vinculadas, bem como autorizar o exercício de caça em determinados períodos específicos e ainda a instrução de processos;
iv) Autorizar a sinalização das áreas de proteção abrangidas pela alínea i) do n.º 1, e n.º 3 do artigo 53.º do Decreto -Lei n.º 202/2004, de 18 de agosto de 2004, na redação em vigor;
v) Estabelecer, designadamente por edital, as normas de acesso dos caçadores a áreas de refúgio, para efeitos de correção de densidade das populações cinegéticas;
vi) Publicitar, designadamente por edital, o reconhecimento do direito à não caça;
vii) Estabelecer, designadamente por edital, os locais onde a jornada de caça ao pombo, tordo e estorninho -malhado, pode ser permitida depois das 16 horas;
viii) Estabelecer, designadamente por edital, os locais e condições da caça de batida e de montaria em terrenos cinegéticos não ordenados;
ix) Autorizar a instalação de campos de treino de caça;
x) Autorizar a utilização de furão em ações de ordenamento de populações de coelho -bravo;
xi) Autorizar ações de correção de densidades de espécies cinegéticas;
xii) Autorizar e aprovar os Planos Anuais de Exploração Cinegética, bem como Resultados de Exploração Cinegética e Resultados de Exploração Financeira;
xiii) Autorizar os atos inerentes à realização de sensos de populações de espécies cinegéticas para fins didáticos ou científicos.
q) No âmbito das disposições legais sobre pesca nas águas interiores, designadamente a Lei n.º 2097, de 6 de junho de 1959 e o Decreto n.º 44623, de 10 de outubro de 1962:
i) Aprovar as intervenções nas concessões de pesca, a que se refere o artigo 12.º do Decreto n.º 44623, de 10 de outubro de 1962;
ii) Estabelecer o montante das indemnizações a que se referem o n.º 2 da Base XXVII da Lei n.º 2097 e o § 2.º do artigo 18.º do Decreto n.º 44623, de 10 de outubro de 1962;
iii) Emitir o parecer sobre o esgoto ou esvaziamento de massas de água, a que se refere o artigo 48.º do Decreto n.º 44623 de 10 de outubro de 1962;
iv) Emitir o parecer sobre a prática de desportos moto náuticos nas concessões de pesca de águas paradas, a que se refere o artigo 79.º do Decreto n.º 44623, de 10 de outubro de 1962
.
(…)

4 — Subdelega no Chefe de Equipa Multidisciplinar da Defesa da Floresta do Norte, Eng. Henrique José Morais Fernandes Reis, as competências para a prática dos atos abaixo descritos, na área de atuação da sua equipa:
a) Assinar todo o expediente e correspondência de serviço, com exceção da dirigida a Órgãos de Soberania, Membros do Governo e respetivos Gabinetes e, ainda, a titulares de cargos de direção superior de quaisquer serviços da Administração Central e da que constitua matéria reservada dirigida a instituições comunitárias e internacionais;
b) Autorizar deslocações em serviço dentro do território nacional, em qualquer meio de transporte com exceção de avião e viatura própria, bem como o processamento dos correspondentes abonos ou despesas com a aquisição de bilhetes ou títulos de transporte e de ajudas de custo, antecipadas ou não;
c) Gerir os equipamentos afetos à respetiva unidade orgânica;
d) Justificar ou injustificar faltas;
e) Autorizar o gozo e a acumulação de férias e aprovar o respetivo plano anual;
f) Autorizar o abono do vencimento de exercício perdido por motivo de doença;
g) Autorizar a inscrição e participação do pessoal em congressos, reuniões, seminários, colóquios, cursos de formação em regime de autoformação ou outras iniciativas semelhantes que decorram em território nacional quando não importem custos para o serviço;
 h) Autoriza o pessoal a comparecer em juízo quando requisitado nos termos da lei de processo;
i) Autorizar, nos termos da lei, a condução de viaturas oficiais por trabalhadores afetos às respetivas unidades orgânicas desconcentradas, em deslocações de serviço dentro do território nacional;
j) Autorizar, nos termos da lei, através de fundo de maneio, a realização de despesas com aquisição de bens e serviços de uso corrente, de caráter imprevisível e urgente, e até ao limite máximo de €500,00 (quinhentos euros), líquidos de IVA.
(…)

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Capitão Adriano Fortes - Concessão de Medalha de Mérito de Protecção e Socorro

MINISTÉRIO DA ADMINISTRAÇÃO INTERNA
Gabinete do Ministro

Despacho n.º 2603/2012


O capitão n.º 2000907, Adriano José Sousa Fortes, comandante da 4.ª companhia do Grupo de Intervenção de Protecção e Socorro da Guarda Nacional Republicana, porque ao longo dos últimos 6 anos, quer nas funções de comandante da companhia de Braga, quer nas de coordenador adjunto da estrutura de busca e resgate em montanha, sempre demonstrou elevadas capacidades profissionais, aliadas a elevado espírito de bem servir, sacrifício e abnegação na proteção e socorro de pessoas e bens em todas as situações, destacando-se a sua ação durante as campanhas de DFCI, nos distritos de Viana do Castelo e Braga.
Nas numerosas e complexas situações em que interveio na defesa do parque nacional Peneda Gerês sempre confirmou as suas qualidades e virtudes militares na implementação no terreno do Plano Operacional do Parque Nacional Peneda Gerês e acima de tudo na coordenação das missões de busca e resgate a desaparecidos ou acidentados, a par da reestruturação da força de intervenção para incêndios florestais no
mesmo parque.
Pela sua ação na preparação das forças, sob o seu comando, para situações de acidente grave ou catástrofe, devem os serviços que vem prestando ser considerados, de excecional colaboração com as autoridades na direção e coordenação dos recursos afetos a ações de proteção e socorro.
Assim:
Por proposta do presidente da Autoridade Nacional de Proteção Civil, nos termos do disposto na alínea c) do n.º 1 do artigo 2.º, nos n.os 1 e 2 do artigo 3.º e no n.º 2 do artigo 4.º, todos do regulamento de concessão da medalha de proteção e socorro anexo à portaria n.º 980 -A/2006 (2.ª série), de 14 de junho, e reconhecendo-se a forma abnegada e solidariamente como serve as pessoas, o património e o ambiente na proteção civil, concedo a medalha de mérito de proteção e socorro no grau prata e distintivo azul ao comandante da 4.ª companhia do Grupo de Intervenção de Protecção e Socorro, capitão Adriano José Sousa Fortes.

25 de outubro de 2011. — O Ministro da Administração Interna, Miguel Bento Martins Costa Macedo e Silva.

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Caminha: Aprovado novo Regulamento Municipal do Uso do Fogo

Foi aprovado em Reunião de Câmara do passado dia 8 de Fevereiro o novo Regulamento Municipal do Uso do Fogo.

O regulamento agora aprovado vem no seguimento do disposto na Lei nº 20/2009, de 12 de maio e visa estabelecer o regime de licenciamento e regulamentação de actividades cujo exercicio implique, directa ou indirectamente, o uso do fogo.

Desta forma, enquadram-se no referido regulamento as actividades de queima, fogueira, queimada, fogo técnico, lançamento de artefactos pirotecnicos, apicultura, equipamentos e maquinaria, assim como outras formas simples de uso do fogo.

O novo regulamento poderá ser consultado no portal oficial do Municipio de Caminha


Postado por
Amélia Freitas
GTF Caminha

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Associação Florestal do Lima recebe Declaração de Utilidade Pública

Despacho n.º 2387/2012
Declaração de Utilidade Pública





A Associação Florestal do Lima, pessoa coletiva de direito privado n.º 503347124, com sede na freguesia de Carreço, concelho de Viana do Castelo, vem prestando, desde 1994, relevantes serviços à comunidade
regional onde se insere contribuindo para a preservação, o melhoramento e a rentabilização do património florestal através de uma participação ativa nas políticas de desenvolvimento regional, na elaboração e acompanhamento de projetos florestais, na recuperação de áreas ardidas e da dinamização de ações de proteção dos ecossistemas, entre outros. A sua atividade abrange os concelhos de Arcos de Valdevez, Ponte da Barca, Ponte de Lima e Viana do Castelo.
Para o efeito, coopera com as mais diversas entidades públicas e privadas e com a administração local na prossecução dos seus fins, encontrando -se inscrita no Registo Nacional das ONGA (Organizações Não Governamentais de Ambiente) e Equiparadas com o estatuto de equiparada a ONGA.
Por estes fundamentos, conforme exposto na informação final n.º DAJD/423/2011 do processo administrativo n.º 18/UP/2011 instruído na Secretaria -Geral da Presidência do Conselho de Ministros, e no uso dos poderes que me foram delegados pelo Primeiro -Ministro através do Despacho n.º 9162/2011, de 15 de julho de 2011, publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 138, de 20 de Julho de 2011, declaro a utilidade pública da Associação Florestal do Lima, nos termos do Decreto-Lei n.º 460/77, de 7 de Novembro, com a redação dada pelo Decreto -Lei n.º 391/2007, de 13 de Dezembro.
 
7 de fevereiro de 2012. — O Secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros, Luís Maria de Barros Serra Marques Guedes.

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Persistência de tempo frio e seco em Portugal continental

2012-02-15 (IM)

O estado do tempo no território do continente tem vindo a ser influenciado, desde o início de fevereiro, por sistemas de altas pressões que transportam na sua circulação ar frio e seco, com trajeto continental.
Esta situação provocou uma diminuição dos valores da temperatura observada, com particular relevância na mínima. Deste modo, Portugal continental tem vindo a registar desde o início do mês de fevereiro uma persistência de tempo frio e seco, com temperaturas mínimas nalguns locais com valores negativos, nomeadamente nas regiões do interior do território do continente, salientando-se os valores mais baixos registados: -10.2ºC em Miranda do Douro no dia 4 de fevereiro e em Carrazeda de Ansiães -9.5ºC, Bragança -9.0ºC, Penhas Douradas -8.3ºC, Mirandela -7.3ºC, Sabugal, Chaves e Montalegre -7.0ºC e Arouca -6.0ªC, no dia 3 de fevereiro. Não foram, no entanto, ultrapassados os menores valores históricos observados nestas localidades, ficando mesmo bastante aquém do menor valor observado no continente em fevereiro de 1954, -16.0ºC nas Penhas da Saúde.

Por outro lado, observaram-se nos primeiros 45 dias do ano valores pouco significativos de precipitação (>=1mm), tendo mesmo ocorrido 31 dias sem precipitação. Este valor encontra-se muito próximo do registado no mesmo período da última seca meteorológica do ano de 2005, em que foram observados 29 dias seguidos sem precipitação. Para o mesmo período a quantidade média de precipitação acumulada em 2005 e em 2012 foi, respetivamente, de 10.4mm e 22.4mm.

De acordo com o centro de previsão do IM, prevê-se para os próximos dias, em particular até dia 23, a manutenção de tempo frio e seco, sem ocorrência de precipitação significativa. No entanto, existe uma tendência para o enfraquecimento do anticiclone e uma mudança da direção do vento para oeste a partir de dia 21, com previsão de subida da temperatura mínima e aumento da nebulosidade.

A ausência de precipitação significativa até dia 23 deverá agravar a situação de seca meteorológica que hoje, 15 de Fevereiro, coloca ¾ do continente nos níveis mais elevados de severidade, com 5% do território em seca extrema, 70% em seca severa e 25% em seca fraca.

Esta situação está consistente com a informação anteriormente divulgada pelo IM como o cenário mais provável para a evolução da seca meteorológica no mês de fevereiro, baseado nas previsões mensais e sazonais do Centro Europeu de Previsão a Médio Prazo (ECMWF). No final do mês será apresentado novo cenário provável para a evolução mensal da situação de seca, suportado na mesma fonte de informação, ainda que as previsões mensais e sazonais para Portugal continental devam ser sempre encaradas com a devida reserva, em resultado das limitações atuais do conhecimento científico aplicado nos modelos de previsão para o médio-prazo, particularmente nas latitudes onde se situa o território continental português.

Caminha: Prevê-se ação de fogo controlado na sexta-feira

Encontra-se programada para 17 de fevereiro, sexta-feira, uma ação de fogo controlado, em parcelas localizadas entre as freguesias de Azevedo, Vile e Riba de Âncora. O objetivo é a defesa da floresta contra incêndios.

 
A ação vai decorrer numa parceria entre o Gabinete Florestal do Município de Caminha e a Autoridade Florestal Nacional e deve realizar-se de forma a cumprir o Plano de Fogo Controlado aprovado para o concelho.

 
Para o efeito, a ação terá a supervisão de coordenadores de prevenção estrutural dos distritos de Vila Real e Bragança. Contará ainda com a presença de técnicos de outros municípios do distrito, equipas de bombeiros do município e a Equipa de Sapadores de Riba de Âncora.

 
A realização da queima está sujeita às condições meteorológicas favoráveis.

Postado por: Amélia Freitas - GTF Caminha

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Persistência de tempo frio no continente

2012-02-10 (IM)
Na continuação da informação anteriormente veiculada pelo Instituto de Meteorologia, I.P. o Centro de Previsão deste Instituto prevê a persistência de tempo muito frio para os próximos dias.

Na noite de sábado para domingo, os valores da temperatura mínima registarão nova descida, que se manterá até segunda-feira, em particular nas regiões do interior, prevendo-se nomeadamente para Bragança -9ºC, Vila Real -5ºC, Castelo Branco -2ºC, Évora e Beja 1ºC, Porto 2ºC, Lisboa 3ºC e Faro 5ºC.

Esta situação é provocada por uma massa de ar muito frio proveniente do interior do continente europeu transportado na circulação de uma região anticiclónica localizada na Escandinávia.
A partir de dia 14 (terça-feira) deverá haver um pequeno aumento da temperatura máxima e mínima continuando a não se prever ocorrência de precipitação em todo o território.
A manter-se esta situação é provável que durante a próxima semana a maior parte das estações do território continental entrem em onda de frio, de acordo com a definição da Organização Meteorológica Mundial.

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Valença Dá a Conhecer Ajuda Internacional “Shelterbox, Ajudar em Casos de Catástrofe”

Esta palestra decorre da campanha para a aquisição de uma Shelterbox que está a ser promovida pelos alunos do Agrupamento Muralhas do Minho. Uma iniciativa que pretende incentivar o espírito de voluntário, o sentido de solidariedade internacional e a ajuda ao próximo.
A ShelterBox encontra-se em exposição na escola valenciana e mostra os utensílios de primeiro ajuda que são fornecidos em caso de catástrofes naturais.
Em Valença o Rotary Clube já ajudou na aquisição de uma caixa e a campanha continua, a apelar ao sentido de solidariedade dos valencianos, por iniciativa dos alunos do Clube de Proteção Civil do Agrupamento de Escolas Muralhas do Minho.
Jorge Salgueiro Mendes, Presidente da Câmara Municipal,  “Este é um exemplo do espírito de cooperação, de solidariedade e ajuda,que move os jovens valencianos e orgulha a nossa comunidade”
A Shelterbox é uma organização internacional, sem fins lucrativos, que proporciona ajuda de emergência às pessoas atingidas por catástrofes, em todo o mundo. A organização está sediada em Inglaterra, com representação recente em Portugal e dinamizada com a ajuda dos clubes rotários.
Esta palestra é uma iniciativa da Câmara Municipal de Valença e do Clube de Proteção Civil da Escola “Muralhas do Minho” e conta com a colaboração da  Associação ShelterBox Portugal.

Janeiro muito seco agrava situação de seca meteorológica

2012-02-09 (IM)
Os valores de precipitação registados no mês de janeiro no continente foram muito inferiores aos respetivos valores normais (1971-2000), com um total mensal de 20.4mm, (17% do valor normal) que se traduz numa anomalia de -96.9mm e que corresponde ao 7º menor valor registado de precipitação desde 1931 (o menor valor foi de 2.8mm em 1935).
Em resultado destes níveis de precipitação o mês classifica-se como muito seco a extremamente seco.
Os baixos valores de precipitação registados resultam da localização do anticiclone dos Açores que, estendendo-se em crista para o território continental, vem impedindo que este seja influenciado normalmente por superfícies frontais, responsáveis pela precipitação nesta época do ano.
Desta forma a situação de seca meteorológica intensificou-se em todo o território do continente, pelo que de acordo com o Observatório de seca do IM, a percentagem do território em situação de seca meteorológica, apresenta a seguinte distribuição: 11% em seca severa, 76% em seca moderada e 13% em seca fraca.

Relativamente aos valores da temperatura do ar, destaca-se que o valor médio da temperatura mínima do ar foi inferior ao valor normal (1971-2000) em -1.56ºC.
Durante o mês ocorreram valores de temperatura mínima inferiores a 0ºC, verificando-se que o número de dias com estas condições foi maior nas regiões do interior Norte e Centro, destacando-se a estação meteorológica de Bragança que registou 28 dias de temperatura mínima inferior ou igual a 0ºC.

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Regresso do tempo muito frio

2012-02-07 (IM)
O território do continente irá a partir de amanhã, 4ªfeira, dia 8 de fevereiro, voltar a ser influenciado por uma massa de ar muito frio. À semelhança do episódio de tempo frio que afetou o continente no início do mês, em especial nos dias 3 e 4, este novo episódio estará associado a uma massa de ar ártico proveniente do interior do continente europeu e transportado na circulação de uma região anticiclónica localizada na Escandinávia e Rússia Ocidental.
Assim, prevê-se entre hoje, dia 7, e 5ª feira, dia 9, uma descida da temperatura mínima entre 6 a 9ºC em todo o território, atingindo-se valores de 3ºC em Lisboa, 1ºC no Porto, 3ºC em Faro, -6ºC em Bragança, -1ºC em Castelo Branco e -1ºC Beja. Estes valores de temperatura mínima deverão manter-se para 6ªfeira, dia 10. Apesar de uma ligeira subida da temperatura mínima no sábado, dia 11, existe uma tendência para a continuação do tempo muito frio e seco no continente até dia 15.

sábado, 4 de fevereiro de 2012

Queda de grua mata sapador florestal

 Um sapador florestal da Associação de Produtores Florestais dos Concelhos de Alcobaça e Nazaré (APFCAN), morreu, na quarta-feira, na sequência da queda de uma grua, em Pedrulheira, nas Matas Nacionais da Marinha Grande.

Um outro indivíduo ficou gravemente ferido e foi transportado para o Centro Hospitalar Leiria-Pombal, disse o comandante dos Bombeiros Voluntários da Marinha Grande. O alerta foi dado às 10h45.

Vítor Graça explicou também que “a queda da grua se deu com a cedência do terreno e os ocupantes do cesto tombaram”, sendo que “um deles morreu logo no local”.

A vítima mortal, Hélder Gomes, de 43 anos, residia na Nazaré e tinha dois filhos, um rapaz e uma rapariga. Já o ferido, Dário Barbosa, de 32 anos, foi operado na tarde de quarta-feira e o seu estado, apesar de estabilizado, é considerado grave.

Os dois sapadores, que trabalhavam no cesto, estavam acompanhados por mais dois elementos, um dos quais um engenheiro da APFCAN, para além do condutor da máquina. Os trabalhadores estavam a cortar pinheiros afetados pelo nemátodo.

Segundo Joaquim Morais, presidente da APFCAN, o acidente aconteceu quando uma das sapatas do empilhador telescópico abateu no terreno, provocando a queda da grua, propriedade de uma empresa de Leiria que regularmente realizar trabalhos para a associação sediada em Pataias.

O dirigente já solicitou a realização de uma inquérito, junto da empresa que realiza as auditorias sobre segurança no trabalho e também da companhia de seguros, de forma a apurar-se cabalmente as causas deste acidente fatal.

Ainda de acordo com Joaquim Jordão Morais, mais do que se apurar as responsabilidades, o propósito do relatório é evitar que no futuro aconteçam episódios semelhantes. “A Associação de Produtores Florestais dos Concelhos de Alcobaça e Nazaré sentem-se moralmente responsável por este acidente, mas queremos acima de tudo apurar todos os factos e esperamos que a empresa da empilhadora faça o mesmo”, disse o dirigente da APFCAN.

Também no local esteve uma equipa da Autoridade para as Condições do Trabalho, que irá elaborar um relatório independente do que foi solicitado pela associação.

Refira-se por último que no local estiveram ainda os Bombeiros Voluntários de Marinha Grande com oito homens apoiados por quatro viaturas, para além de uma viatura Médica de Emergência e Reanimação e de elementos da Proteção Civil municipal.

Fonte: CisterFM

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Mata Nacional do Camarido está a ser alvo de um "lifting"

02.02.2012
Susana Ramos Martins                   

A Autoridade Florestal Nacional vai avançar com a recuperação da Mata Nacional do Camarido, 164 hectares de floresta mandados plantar há seis séculos pelo rei D. Dinis.
Localizada à beira-mar, na foz de um rio, com um posto de abastecimento de combustíveis no seu interior e atravessada por uma das estradas nacionais mais movimentadas do país, a Mata Nacional do Camarido, às portas de Caminha, nunca foi vítima de um grande incêndio. Talvez por isso, estes 164 hectares de floresta mandados plantar há seis séculos pelo rei D. Dinis e actualmente pertencentes ao domínio privado do Estado tenham árvores com mais de 130 anos. A necessidade urgente de rejuvenescimento e diversificação do arvoredo "decrépito", maioritariamente composto por pinheiro bravo, foi uma das razões que levou a Autoridade Florestal Nacional a avançar rapidamente com o Plano de Gestão Florestal. O objectivo é fazer um lifting àquele espaço arbóreo.

Pensado para durar 15 anos, o Plano de Gestão Florestal da Mata Nacional do Camarido vai ter "maior destaque, urgência e pormenorização" nos primeiros 12. No primeiro ano da sua execução (2011), foram gastos 31 mil euros, tendo a mata sido limpa, desbastada e reflorestada. Segundo avançou ao PÚBLICO Rui Batista, responsável pela delegação distrital da Direcção Regional de Florestas do Norte (DRFN), já foram plantadas 18.350 novas árvores, com maior preponderância do pinheiro bravo, mas também outras espécies, como o sobreiro, pinheiro manso, bordo (acer), carvalho, freixo e salgueiro.

As plantações, segundo esclarece o vice-presidente da Câmara de Caminha, Flamiano Martins, que está a acompanhar localmente a intervenção, foram feitas nos talhões (dos 22 em que aquela mancha florestal está dividida) localizados junto ao litoral, onde havia "pinhal muito velho". O autarca aplaude a intervenção, até porque a mata, que abrange as freguesias de Caminha, Cristelo e Vilarelho, é uma espécie de pulmão verde daquela zona, onde a Câmara de Caminha tem apostado no aproveitamento turistico, com a criação de uma ecovia e a requalificação do campo desportivo localizado no interior da floresta.

Tendo como vizinhas duas praias com bandeira azul (a praia de Moledo e a praia fluvial da foz do Minho), aquela que é a mata nacional com a maior mancha de pinhal a norte do rio Douro, abrangida por diversas figuras de protecção e conservação da natureza e biodiversidade e classificada por Rui Batista como "um património invulgar", está a ganhar "cara nova", graças a um processo que procura apagar marcas deixadas pelo passar de seis séculos.

O projecto tem por base um diagnóstico realizado em 2009 graças a uma parceria composta pela Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, pela Associação de Produtores Florestais do Vale do Minho e pela então DGRF através do Núcleo Florestal do Alto Minho da Circunscrição Florestal do Norte, que resultou no plano de ordenamento da mata.

in ecosfera

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