sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Madeireiros devem ser responsabilizados por danos nas infraestruturas públicas

O presidente da Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP), Fernando Ruas, defendeu que deve ser encontrada uma forma de responsabilizar os madeireiros quando estes destroem caminhos florestais ou outras infraestruturas durante a sua actividade.

"Há muito colega a queixar-se da situação em que ficam os espaços. Nós compreendemos a actividade dos madeireiros, mas eles têm de compreender também a actividade de quem é responsável pelas infraestruturas públicas", disse aos jornalistas o também presidente da Câmara de Viseu (PSD).

Fernando Ruas falava ontem após uma reunião com os presidentes das Juntas de Freguesia do concelho de Viseu e na qual se ouviram duras críticas à actividade dos madeireiros.

O presidente da Junta de Freguesia de Côta, Joaquim Polónio, contou que, após o grande incêndio que no verão passado atingiu o concelho, há muitos madeireiros em actividade que "deixam tudo sujo" com ramagens, "estragam caminhos" ao passar com os camiões e "amolgam as protecções das estradas" ao deitar as árvores abaixo.

Exemplificou que, na estrada 323, o habitual é as valetas estarem entupidas devido às ramagens das árvores e o piso cheio de lama que é transportada do interior da mata.

Também o presidente da Junta de Freguesia de Lordosa, Carlos Correia, se mostrou indignado com a situação, questionando quem é que fica com a responsabilidade de compor os caminhos agrícolas.

Concordou que as árvores queimadas têm de ser retiradas, de forma a permitir a reflorestação, mas defendeu que "tem de haver bom senso".

Fernando Ruas considerou que tem de ser encontrada uma forma de, "não prejudicando a actividade dos madeireiros, também não perturbar a questão das infraestruturas públicas, que são altamente danificadas com esta actividade".

Contou que a ANMP já está a analisar o assunto e que vai apresentar duas propostas suas, nomeadamente o pagamento de uma caução por parte dos madeireiros e placas de limitação de peso dos camiões.

"Estas parecem-me que, se não tiveram limitação jurídica, podem ser situações que resolvam os problemas ou pelo menos que os minimizem", considerou o autarca.

A caução seria depositada na respectiva Câmara Municipal, ou eventualmente na junta de freguesia, e devolvida ao madeireiro se não tivesse provocado danos. Caso contrário, a entidade lesada utilizaria a caução para fazer a reparação.

"Acho que esta figura da caução pode resolver o problema. Esta questão é recorrente e temos que a resolver, porque provoca danos consideráveis nos orçamentos municipais", frisou.
 
In Agro Portal

Projeto SilvaPlus - promoção da biomassa no Alto Minho

O projecto SILVAPLUS pretende desenvolver uma nova cadeia de valor baseada na produção, transformação e consumo de biomassa florestal primária para fins energéticos. O projecto foi delineado de forma a privilegiar uma componente prática e operacional, através de acções focalizadas em territórios específicos (Pontevedra e Minho-Lima), desenvolvendo novas áreas de actuação, que possam posteriormente ser transferidas para outras áreas, potenciando o seu efeito demonstrativo.

Com o projecto SILVAPLUS queremos contribuir para alterar o paradigma da gestão florestal actual integrando a componente da produção e exploração de biomassa florestal e assim minimizar um constrangimento da actividade florestal que é o longo prazo de produção dos seus produtos, introduzindo um, de mais curta rotação, que é a biomassa florestal.

Por outro lado pretende-se influenciar a alteração de comportamentos de consumo energético incentivando e criando oportunidades para a utilização de combustíveis renováveis e de produção local, contribuído para optimização dos recursos e emprego local.
 
Para informação mais detalhada, visite http://www.silvaplus.com/pt/

7º Congresso Florestal Nacional


O 7º Congresso Florestal Nacional, subordinado ao tema "Florestas – Conhecimento e Inovação" vai realizar-se de 5 a 8 de Junho de 2013, em Vila Real (5 e 6) e Bragança (7 e 8). A deslocação Vila-Real-Bragança-Vila-Real é garantida pela organização a quem o solicitar no início dos trabalhos aquando da entrega da documentação.
 
A Sociedade Portuguesa de Ciências Florestais (SPCF), a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) e a Escola Superior Agrária de Bragança (ESA-IPB) são as entidades responsáveis pela organização da presente edição.
 
Para mais informações visite:

Twitter Delicious Facebook Digg Stumbleupon Favorites More